19 de maio de 2015

À moda antiga

Em Abril o meu telemóvel e o cartão de memória resolveram entregar a alma ao criador ao mesmo tempo. Valentes! E eu, sem back-ups dos contactos, percorri as capelinhas a tentar reconstruí-los e a pensar que "um destes dias" faço o tal back-up. Claro, não fiz back-up coisíssima nenhuma e, na semana passada, o meu telemóvel novinho em folha, o seu maravilhoso carregador e o cartão foram literalmente surripiados mesmo de debaixo das barbas que não tenho. Valentes!
Fiquei no zero absoluto (além dos transtornos de queixa na polícia, cancelamento de imei, ou o raio que aquilo é, inutilização do cartão roubado, o diabo a sete), mais zero do que em Abril que ainda se conseguiu salvar alguma coisa. Estranhamente, muito estranhamente, achei uma certa libertação no facto de ter ficado no zero dos zeros. Folha limpa. Começo fresco e, sem que eu ande a fazer grande coisa, noto que só os contactos realmente importantes estão a reaparecer, vindo ter comigo e não eu a ir ter com eles.
Senhores Ladrões, deram-me um transtorno do caraças, mas fizeram-me o favor de acabar o que não foi bem feito em Abril.
Agora, a cada contacto que recebo, coloco-o, à boa e fiável moda antiga, num caderninho especial para o efeito. Lição aprendida (até à próxima lição).

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