20 de janeiro de 2015

Estar aqui

Noite escura no regresso. Dia de solenidades e togas. Passo por casa de Amor. Deito os pequeninos e fico a adormecê-los com histórias de números grandes porque a Tia faz anos amanhã.
- E o Spotty tem quantos anos, Tia?
- Tem oito. Vamos contar?
E contamos. Adormecem. Venho embora na solidão da condução longa. Há Erasure e "Respect" por coincidência. Ponho a música alta até sentir o beat na fisicalidade. Estou, porque sou, feliz.
Diziam que era o dia mais infeliz do ano pois é quando notamos que não cumprimos promessas de Ano Novo e não nos conformamos a dietas. Não faço nem promessas nem dietas, logo não me confronto com falhanços e infelicidades dessa natureza.
Apercebo-me que já são muitos anos quando os conto em voz alta para quem tem quatro. Cheguei. Cheguei bem e, enquanto outros fazem promessas, eu só agradeço bençãos e percursos e a benção do percurso. Obrigada.
Amén!

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