31 de março de 2010

Mas quem é o intelectual que apresenta o Jornal 2?

Ainda era um dos noticiários que eu via, mas com este apresentador acho que vou desistir. Palavra de honra. Eu já suspeitava que o homem era assim meio para o fraquinho. Hoje estou convencida(érrima).
Ontem perguntou a um Prof. da Faculdade de Ciências o que era um protão. Hoje pergunta ao Presidente da Bial se Portugal é um mercado atractivo para o medicamento (sim - se a malta andar muito doente -, não porque dez milhões não é mercado não é nada). E depois, cherry on top of the cake, perguntou, a propósito do lançamento do primeiro medicamento de patente portuguesa, esta pérola:
- Então acha que amanhã faz história? - Pausa para o entrevistado acalmar a perplexidade. - ... ou não?

Pensando melhor, vou, vou continuar a ver o Jornal 2 só para ter algo com que me distrair no meio de tanta notícia de fraudes, submarinos ao fundo, PECs e déficits, crises e afins.

30 de março de 2010

Era suposto eu estar de férias...


Brrrrrrmmmm, brmmmmm.
Acordo estremunhada com o barulho. São 8.30 da manhã de um dia em que eu podia, e escrevo podia, dormir para pôr os sonos em dia que andam esparvoeirados desde que cheguei dos Estados Unidos (também chego lá levo com 8 horas de fuso horário, ao cabo de dois dias descubro que os tipos mudaram para a hora de Verão, chego cá mais fuso horário e ao fim de uns dias os tipos daqui mudam a hora, caramba, qualquer um fica desfuselado!). Ontem deitei-me às duas e tantas da madrugada e hoje às 8.30 aqui tenho o Sr. Luís, fresco que nem uma alface, com o seu corta-relva infernal. Assim que me vê abrir os estores, e note-se que estou em pijama, com os olhos a levar com excesso de luz e o cabelo saído de um filme de terror, bate-me à porta que precisa da escada grande para podar a hera. Vai ser um dia daqueles...
Assim como assim, aproveito para ir às compras de supermercado e pagar o selo do carro nas Finanças que estou sem impressora para o pagar online. Pois... As repartições públicas não nos fazem perder tempo nenhum, pois não? E porque carga de água eu tenho de pagar cento e muitos euros numa coisa chamada imposto de circulação? Sim, está a ser um dia daqueles...
Bom, melhor, melhor só o Bayern München me perder com o Man. U. Não é que eu goste muito dos tipos, e ó que pena a besta do Schweinsteiger estar lesionado, nós portugueses (ok, eu semi) temos pena, ó se temos, daquele golo aos dois minutos que o tipo nos marcou #$%&!!, mas antes o Bayern, que Munique é uma cidade bonita e eu até estudei lá perto.
Fui, que são sete da tarde, o Spotty tem de jantar e eu ainda quero ir ao ginásio.
PS - Encontrei a vela florida que a Paula cá me deixou (curiosamente na consola do meu quarto) e eu dizia que a mostrava.

28 de março de 2010

Lágrimas que me sabem bem


Tão bem que, no meio das outras, perdi a noção de que estas também existem. Não as consigo conter na convulsão que me percorre o organismo, como se a felicidade que me inunda neste momento se quisesse desaprisionar dos grilhões corpóreos em que se encerra. Acordei longe e só, no meio de nevoeiros frios, muito longe. Acordei para um dia banal de quotidiano, alheia que se iria tornar um dia assombroso, um dia de nadas e muitos, um dia de tudo.
No telemóvel um sms de duas palavras. Duas apenas e bastam duas para, de súbito, a Vida ter todo um novo sentido. Paralizo na perplexidade e não sei sequer que pensamentos convocar. Conduzo na velocidade que me trará aqui ao meu mundo, aqui onde tudo se passa, onde tudo me diz que é bom acordar porque há infinitas razões para acordar. Quase me desconheço nesta sensação.
Chego a casa. Desligo o alarme, saúdo o Spotty que me espera com olhos de mel. Entro com malas que deposito à toa como quem se livra de um fardo. Santuário. O chão ainda está húmido de lavado de fresco. A Paula deve ter saído há pouco e eu sei que a casa estará perfeita, na perfeição em que ela ma deixa sempre nestes muitos anos em que aprendi a não saber viver sem a ajuda dela.
Sobre a mesa da cozinha encontro os mimos que ela me costuma deixar para as minhas chegadas: revistas, ovos, legumes e bilhetes de recados e boas-vindas. Há também um saquinho encarnado que abro descobrindo um espelho e uma esferográfica, presentinhos legendados com cuidado no bilhete:
"Cada objecto que te ofereço são elementos para que a energia não te falte. Espelho - cada vez que te olhes para ele verás a imagem de uma pessoa realizada na vida. Caneta - que a tinta dela faça escrever sem gastar muitas palestras. Vela florida - que toda a luz do mundo te acompanhe. Beijos, Paula".
Sinto-me mimada, meu Deus, tão mimada e tão gostada. Protegida neste mundo de uma casa demasiado grande para uma pessoa, uma casa de ecos, de passados, de divisões em que raramente entro, de um jardim habitado pelo Spotty e cuidado pelo Sr. Luís que usa as minhas ausências para o domesticar, trabalhar e aprimar dos estragos do Spotty e do meu abandono. Sim, protegida, sinto-me protegida neste meu mundo de rapariga-mulher que o construiu, que quase sufocou sob o seu enorme peso, pesado de tantas responsabilidades e que o mantém, sentindo-se, cada vez mais, senhora dele e mais confortável nele.
Cinco minutos. Cinco minutos de Vida ainda me esperam neste dia. Cinco minutos que vislumbram eternidades, Tempo. Segundos que escorrem velozes numa ampulheta que não se esvazia. Segundos serenos como a calma quente do deserto que eu amo. Segundos velhos como as rochas esculpidas pelo vento de milénios. Segundos salvíficos que me deixam atónita.
Nunca temi a Morte, seja porque sei que a Mãe me espera do outro lado para reatarmos as nossas longas conversas com cacau quente, seja porque nunca senti que perdesse nada porque nada aqui me prendia. Hoje é diferente. Se morresse hoje diria que vivi. Não morreria no vazio de deixar uma vida sem nada, morreria no tudo, nas lágrimas quentes e grossas que me afagam de felicidade, nas lágrimas que sei que escorreriam dos corações daqueles que habitam o balão do meu mundo, que me amam e protegem.
Durmo sózinha ao cabo deste dia, feliz porque vou acordar para muito, feliz porque se não acordar terei vivido muito...

P.S. - Ainda não encontrei a tal vela florida que a Paula me deixou cá em casa, mas também, aqui na imensidão, ela pode estar em qualquer sítio... Quando a encontrar mostro. Prometo.

26 de março de 2010

Outra Sexta de hotel...

9ºC. Chuviscos. Catorze rotundas até chegar ao hotel. Perco-me sem me perder. Explico: não sei bem o caminho para o hotel, esqueci-me desde a última (e primeira) vez que aqui estive, mas faço desvios e mais desvios, fujo ao trânsito do centro da cidade em hora de ponta de final de tarde de sexta e encontro o hotel sem parar nenhuma vez para consultar o mapa ou perguntar direcções. Acho-me fantástica com tamanha proeza! O máximo!
Depois de dar a aula que me trouxe aqui regresso ao hotel por outro caminho diferente. Claro: ainda me sinto mais fantástica.
Desfaço a mala e descubro, "to my horror and dismay", como diriam os ingleses, que me esqueci do pijama: nem isso, nem camisolinha nenhuma, nem mesmo uma t-shirt (mas eu não uso t-shirts, hello!!), regulo o termostáto do ar condicionado para os 30ºC mas acho que o aparelho não quer nada com essas temperaturas.
Ligo a TV e oiço as primeiras notícias desde que regressei da América: a Leste nada de novo. As eleições do PSD abrem os noticiários, not interested. Depois oiço as bordoadas que deram ao CDS por defender cortes na acção social escolar aos alunos faltosos e indisciplinados, não subscrevo - as bordoadas, claro! Enfim, ideia peregrina esta de me querer pôr a par do que se passa no país.
Zapping até dormir...

23 de março de 2010

E se um desconhecido de repente a convidar para crepes no Bellagio depois de uma conferência?


Isso é impulso! A malta aceita. Os crepes são uma coisa daquelas... e etc.
Depois a malta perde o avião em Newark (porque a agência de viagens só faz asneiras e basically screwed up), vai dar uma volta ao bilhar grande a Paris, chega a casa mais loura que o normal e com o neurónio em coma profundo noutro fuso horário, descobre a Paula e o Sr. Luís à batatada a ver quem toma melhor conta da casa-Blonde, o Spotty corre o jardim em velocidade de foguete descontrolado ao ver chegar a desaparafusada da sua Dona Blonde, depois a malta dorme à pressa o que pode e vai pegar no batente como gente grande.
Mas sim, os crepes do Bellagio são uma coisa daquelas...
:)

20 de março de 2010

Parto amanhã


Devo perder o avião d eligação em Newark porque a stopover é só de 40 minutos e não consegui mudar o voo que isto aqui é um mar de gente permanentemente a chegar e a partir. Levo daqui a sensação de uma América que eu desconhecia em absoluto. Acho que esta é a América difícil de que nem o Obama se deve lembrar lá no seu poiso civilizado da política da super-potência com sede na East Coast.
Aqui é a vastidão do deserto que nos seca a pele. Aqui é a América doas hordas de gordos que se deslocam em cadeiras de rodas porque pura e simplesmente não conseguem andar.
- What size do you wear? A zero?? - Perguntam-me.
- Or sometimes a double zero. - Respondo a sorrir.
- Oh, I hate you! - Recebo de volta noutro sorriso. Enquanto penso na minha estranheza aqui face a esta gente.
Não oiço inglês. Oiço um linguajar mestiçado entre pronúncias cerradas de espanhol e chinês. Percebo-os melhor com a habituação, mas isto não é inglês.
- Wonderful English, where you from? - Oiço no espanto de quem me pergunta e que mais estranha me torna aqui. Até a língua que me é tão fácil, que me mistura neles, aqui nesta terra me distancia.
Dizem-me as medidas de copos de café to go:
- Oh, I'm European, that doesn't mean much to me. - Respondo tentando que me mostrem os copos (sabendo de antemão que vou escolher o que for small).
- Oh, I should have said pint. - Responde de volta a senhora do café, como se pint fosse compreensível para os europeus não-brit. Rio, claro.
Sim, parto amanhã para a minha Europa de regras e tamanhos de roupa e medidas pequenas. Parto com os olhos cheios de muito, o ar desértico na lembrança, o calor súbito, os contrastes...
PS - Sim, a palestra correu bem. Gostei muito de a apresentar embora os americanos nem sequer saibam a data de independência do seu país e me perguntassem, ao ver um slide de um mapa do império britânico de 1882:
- Why isn't America there? - A pergunta claramente simpática na intenção de saber.
- Well, you see, back in 1882 you were already a country on your own. - Respondo.
- Oh, right, I see.

16 de março de 2010

Continuando em Vegas...

... e ainda sem mudar de opinião em relação à cidade. Há só uma rua, a Strip ou Las Vegas Boulevard, que é Las Vegas. É a rua dos filmes, dos CSI, dos hotéis e casinos, da luz em excesso, de tudo em excesso, é uma espécie de parque temático enorme e em retalhos. Tudo o resto à volta é o horror da decrepitude à americana. Gente feia de gorda que só sabe comer, acho que mais do que em qualquer outra cidade que eu conheça. Pobres e pobres, latinos, asiáticos. Vejo muito poucos americanos, tirando o white trash dos Macdonald's e gas stations.
Gostei da universidade, no entanto. Ganhei uma placa que diz "Academic Merit Award", cool: em Portugal nunca me deram nenhuma. Tenho os olhos cheios de tudo e de muito. E, tirando os três casinos que há aqui no meu hotel e que eu tenho necessariamente de passar se quero sair, ainda não meti os pés em nenhum.
Amanhã, aí de Portugal, tenho o meu tal de big moment. Wish me luck, but i think I got it covered. Para as boquinhas da reacção: não, ser convidada plenária não dá direito a fichas e entradas nos casinos, ó gente!

From Vegas with love,
Blonde

13 de março de 2010

Cheguei...








... mortinha de cansaço. Depois de andar à chuva e ao frio em Newark a mudar de terminais de aeroporto porque o train shuttle avariou! DOIS controlos de passaporte e revista de bagagem, nova entrega de bagagem e as parvoíces de um país maníaco com segurança e ia perdendo o avião.
Já dentro do avião para Vegas, só malta a jogar e os que não jogam lêem livros tão interessantes como "Conquering Casino Craps". Até o raio da TV da Continental Airlines é paga no voo Newark-Vegas!
Chego aqui zonza de jetlag. Mal durmo com tanto telefonema de Portugal (incluíndo dos tipos da Zon Mobile que me querem mudar o cartão do telefone!). Só oiço espanhol. Só vejo pobreza e montes infinitos de parking lots para roullotes e trailers onde esta gente vive. É impossível andar a pé tais são as distâncias. Só casinos e hotéis e casais de noivos bimbos. Por toda a parte restaurantes com convites de "eat all you can" - não me espanta os tamanhos XXXL desta gente que só veste shorts largos e t-shirts largueironas. Cash loans por todo o lado e olhares vagos de quem se senta horas a fio de cigarro na mão e bebedeira de slot machines. É a cidade americana mais feia ao olhar que eu conheço.
São oito e pouco da noite aqui (4 e tal da matina aí) e vou dormir que já não me aguento. Bye for now!

11 de março de 2010

Fui!


Oito horas de fuso horário e cá vai disto! Ó Santo Cristo!
E nada de gozos que isto é um blog (pseudo-)sério e a Dona do blog vai em missão mais séria ainda, ok?
Fui! (Mas volto!)

10 de março de 2010

Eu meto-me em cada uma!!


"Eu meto-me em cada uma!!!", sim é sempre o meu pensamento recorrente de cada vez que me sinto no stress desgraçado das minhas aventuras académicas.
Tenho as malas por fazer no chão do corredor do 1º andar há que dias e ainda não as fiz. Amanhã ainda dou aulas. Os mails da conferência para Londres que estou a organizar chovem em catadupa e tenho de deixar tudo encaminhado. Acho, como sempre, que me vou esquecer de alguma coisa muito importante. E, claro, tenho sempre a sensação incómoda de que me vai dar uma branca a meio da palestra. E, neste caso, ainda mais stress tenho porque vou dizer aos americanos que a invasão infundada do Iraque durante a administração Bush foi meramente uma estratégia imperialista mediante a qual os Estados Unidos constróem a sua hegemonia de super-potência tentacular. Bonito, não? Sim, eu realmente meto-me em cada uma...
Streeeeeeeesssssssss!!!!!!!

8 de março de 2010

O PM em directo e o PEC

Acontece que estou na cozinha, gozando-me da minha nova net móvel. Acontece que é hora de telejornais. Acontece que o PM se dirige à nação. Acontece que vou escrever um post em directo.

Que náusea!

- Só há impostos para quem aufere rendimentos acima de 150.000euros/ano, ok a Leste nada de novo. Quem em seu juízo declara esse tipo de rendimentos para se habilitar a uma talhada de 45%?

- As grandes obras públicas vão ser adiadas, ok agora é que a oposição vai embandeirar em arco.

- Não há aumentos salariais, fixe, comece pelo dele.

- Estamos em crise, olha a novidade.

Enfim, vou desligar o pc, mudar de canal, jantar e fazer coisas mais interessantes do que ouvir o arengado político que nada, absolutamente nada, acrescenta a nada, por sinal.

Fui!

7 de março de 2010

É complicado...


Dez anos depois de sair de um casamento, diz a Meryl Streep para o Alec Baldwin:
- É tão difícil encontrar a normalidade depois de tudo.
Também acho. É complicado habituarmo-nos a uma nova normalidade mesmo que não tenhamos gostado da "normalidade" em que vivemos por um período considerável das nossas vidas. Mas não é isso o cerne. O que torna a vida tão interessante na complicação que lhe damos é que quando nos habituamos à normalidade rompemos com ela ou, como tantas vezes, a Vida vem e "desnormaliza-nos" o quotidiano.
Este fim-de-semana lembrei-me muito de tentar a normalização da minha vida depois da separação. Só que já está outra vez tudo "desnormal" a tentar a normalidade.
Acho-me feliz nesta sequência de normalidades em que me vou descobrindo. É complicado, lá isso é. Mas é normal. E, de vez em quando, surge uma normalidade tal que nos faz acreditar que sem todas as normalidades anteriores não teríamos chegado aqui: aqui a esta normalidade a que me vou habituando e em que me surpreendo em choque (ainda) de todas as vezes que páro para pensar nela. Um dia destes vai ser normal esta normalidade...

4 de março de 2010

Quando vale tanto a pena...

Eu não devia vir para aqui, um blog pessoal, sentimentalucho por vezes, um pouco frívolo outras, muito louro nas demais, com coisas profissionais mas hoje esta soube-me tão bem...

Ando doida a montar uma conferência em Londres: doida na triangulação que implica o comité organizador local, eu na organização da conferência em si e a presidência em Chicago, daí a ausência última aqui do blog. É de loucos o fuso horário entre a Europa e o Illinois, de loucos o número de participantes que acordam na Austrália, passam pela África do Sul, contornam a Europa e chegam às Américas: à do Sul e à outra e eu aqui para esta gente toda, a montar sessões, a encaixar painéis, conciliar abstracts e todos os etcs. e hoje:

"Blonde, I would really like to say this: Thank you *so* much for all your hard work on the program. As is always the case, few of the attendees will ever know how much effort you put into this. You have done a truly fabulous job, and xxx (a associação) owes you a great debt.
Please accept my heartfelt thanks.

Um abraço -- D."

Bolas... soube mesmo bem...

2 de março de 2010

Ressuscitou ao 3º dia

Aleluia! Idiota do fulano da loja que se esqueceu de activar o serviço e a Loura aqui que conseguiu instalar o novo software da net, bem à prova de lourices e azelhices de Blondes (perdão, Blonde que Blonde só há uma, a Blonde e mais nenhuma!), já estava a deitar contas à vidinha dela. É que agora é tudo por net e a malta já não sabe comunicar sem net. Acham normal?
- Refazer visto para os EUA (perdi o do ano passado ainda válido) - net;
- Tratar de burocracias académicas - net;
- Tele-trabalhar com a malta além-Atlântico - net;
- Distrair-se no blog - net;
- Receber mails (muuuuuitos, raios parta!) - net;
- Checar informação - net;
- Gmailar - net;
- Skypar - net;
- Responder a alunos - net;
- Responder a convocatórias - net;
- Eu ia dizer namorar - net mas... alto e pára o baile...

Gaita, mas que dependência! Mais um pouco e ainda vamos ter um Netaholics Anonymous.

Caraças da internet...

... que se me morreu outra vez!!!! #$%"!!!